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"How a Braille Typeface for Public Spaces Hopes to Create an “Inclusive” Society"

martha

—análise crítica dos casos encontrados





Kosuke Takahashi é um designer natural de Tokyo no Japão que criou uma fonte engenhosa que combina uma experiência tátil e visual de modo a permitir leitores com visão bem como pessoas com deficiência visual a lerem exatamente o mesmo texto. ​ Takahashi presta uma declaração em que afirma:    “Currently, we rarely see braille implemented in the public space since it takes additional space and sighted people consider it not important.” O designer criou portanto uma fonte titulada de “Braille Nue” constituída por duas typefaces: Braille Neue Standard (para o alfabeto inglês) e Braille Neue Outline (acomoda ambos as letras e caracteres inglesas e japonesas) e que aborda os problemas relacionados com o uso de braille em espaços públicos.     Geralmente, as pessoas não leem braille e portanto esta fonte permite o fluxo eficaz de informação entre aqueles que veem e aqueles que não. Braille costuma ser pequeno e invisível, mas o designer soluciona esta questão: “but with Braille Neue it has the possibility to expand spatially into public signages in new ways” e portanto torna-se num typeface que pode ser utilizado universalmente.      Note  que esta fonte não é a primeira combinação de braille com letras visíveis do alfabeto latino mas é a primeira que incorpora carácteres japoneses. Temos aqui vários exemplos de uma combinação de braille com o alfabeto latino: Christopher Heller’s VisualBraille , Larysa Kurak’s Braille Fonts e Blind Words de Nuria López.    Este projeto realça a importância do design inclusivo. Mas ao mesmo tempo é algo que não é apenas restringido a um determinado grupo de pessoas, abrange um maior público alvo e portanto será mais facilmente aceite entre os espaços públicos comuns. Takahashi explora os limites do “type design”, procura ser uma forma  potencial de direcionar mais atenção para o braille  e para as pessoas com deficiências visuais que vivem numa sociedade que não foi desenhada para eles. Possivelmente o typeface  poderá a vir a ser um substituto para os sinais atuais que dispõe braille e texto separadamente mas por enquanto continua a ser apenas um conceito que Takahashi ambiciona  ser utilizado nos Olímpicos de Tokyo 2020 e os jogos Paraolímpicos.




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